terça-feira, 8 de novembro de 2011

Memória da Aula de Brasil III de 7 de outubro de 2011

Por José Ivo Melo da

7 de outubro de 2011 por volta as 19 hs tem inicio mais uma aula de história de Brasil III, disciplina ministrada pelo prof. Carlos Augusto Pereira dos Santos, que entra na sala e pergunta quem vai apresentar trabalhos na semana de história,como niguêm se manisfesta de forma positiva então vem aquele discurso, “Pessoal vocês estão no oitavo perido”... O professor faz uma nova pergunta quem possui curriculo lattes, mais uma vez mais uma vez fica surpreso por saber que mais da metade da sala não tem. Bem humorado como sempre  explica que o currículo lattes é a identidade do aluno, e aproveita para perguntar a Samara se esta tem currículo, Ela diz que não e Carlos então pergunta a Ednailson Passos e este sinaliza de forma positiva que tem. Neste momento entra na sala Paulo Roberto e Samara falr “Ele deve ter concerteza”. Então antes que Carlos Pergunte a Paulo se este possui Samara se antecipa mais uma vez e fala “Ele tem por que precisou fazer para entrar no Pet”. Sem entender o que estava acontecendo Paulo é informado que a turma está falando sobre o Curriculo Lattes, Paulo senta e aula continua.
            O professor pergunta onde agente parou na última aula. Emidio falou “foi na morte de uma mulher”, então o professor relembrou de uma professora de infância. O professor pergunta para a turma o que é redemocratização. Eu Ivo Melo repondo “ é volta da democracia”. Então Carlos pergunta “e antes não havia democracia?”...
O professor lembra que durante a ditadura militar as pessoas partiam para o enfrentamento com a polícia. Que a sociedade é onde os homens se associam, neste momento Ele esquece o que iria falar. A aula segue.
            Na tentativa de mostrar na história um momento onde realmente a população desfrutou de uma democracia, professor faz um retrospecto da história do Brasil desde o descobrimento em 1500, a vinda da família real para o Brasil em 1808, o fim da II Guerra Mundial, onde neste momento as ditaduras da Europa caiem e  tem o fim do Estado Novo aqui no Brasil, Ele diz que a guerra é importante para o despertar da consciência do povo uma vez que “não devemos nos deixar levar pelo canto do cisne”.
O professor falar sobre o mini-curso que dará na semana de história onde Ele abordará as experiências associativistas dos trabalhadores no Brasil.
Professor pergunta sobre os momentos que antecederam a ditadura militar, Paulo Roberto cita João Goulart. E o professor pergunta sobre o que as reformas implementada por João Goulart estabeleciam.
Wellinton cita a reforma agrária e Débora a Reforma Espacial. Ela estava se referindo a Construção de Brasília.
            Para facilitar o entendimento Carlos Augusto monta um quadro com as principais reformas que o Brasil precisa hoje, como reforma agrária, política, tributária, universitária, e trabalhista.  E lembra que as reformas impementadas por João Goulart não deram certo porque o povo não estava preparado para recebê-las.
            Eu Ivo Melo pergunto sobre os prontos positivos da ditadura militar, então o professor fala sobre a construção da Ponte Rio Niterói, a Construção da rodovia  transamazônica e lembra que neste momento o Brasil passou a ser a quinta maior economia do mundo.
Professor fala sobre o poder da imagem e cita a música  o retrato do velho de Francisco Alves, que embalava a campanha de Getúlio Vargas para a presidência do Brasil no ano de 1950. Neste momento Emídio destaca o livro de Rubens Alves, o que é política, onde ele diz que a poder a da imagem é tão forte a pessoa ao comprar uma casa não compra pelo projeto mas sim pela foto. Gleyciana fala sobre o outdoor que tem na entrada de Coreaú  mostrando as melhorias da cidade.
São 20 horas e 11 minutos e o Professor fala  “ta na hora de tomar um café” . e turma vai para o intervalo.
As 20 horas e 54 minutos a aula recomeça e o professor fala que era o pior professor do mundo, porém teve uma revelação e não explica para a turma que  revelação foi essa. Ele pergunta se já marcou a data da segunda AP e Flávio diz que será no dia 11 e Jonathan complementa vai ser no dia 11 do 11 de 2011, então o professor fica admirado por tal coincidência e  pergunta a Jonathan por Daniele Bispo aproveitando para mandar ele  investir nela.
 O professor faz a chamada de forma bem humorada  brincando com o nome dos alunos. Após a chamada, após a chamada Samara pergunta pela memória da última aula e Jonathan faz a sua leitura. Após a leitura o professor diz que as memórias devem ser mais seletivas.
 E pede para os alunos colocarem algumas questões sobre o período da redemocratização no Brasil.
Flávio pergunta de que forma a II guerra mundial interferiu na história do Brasil, então o professor fala sobre vitória dos aliados e a divisão do mundo em dois Blocos de influência.
O professor fala que os militares não contestavam o  governo de  Jk  mas não pensavam o mesmo do governo de Jânio que condecorou o mistro de Cuba Che Guevara  com a Grã Cruz da ordem Nacional do Cruzeiro do Sul.
 Golpe aconteceu com o governo João Goulart por que os militares temiam que o pais virasse uma república sindicalista.
Professor adauto entra na sala e  fala sobre a a prova do dia na segunda feira dia de outubro, Adauto sai  e Carlos Augusto fala “acabou o milho acabou a pipoca” e termina a aula ás 21 horas e 37 minutos.














segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MEMÓRIA DA AULA do dia 21 de outubro de 2001.: BRASIL III

Por Francisca Maria Carneiro Liberato

O professor Carlos Augusto inicia a aula com a leitura da memória da aula passada após, segue solicitando a atividade que pediu na aula anterior, entretanto não fica contente, pois “numa sala de mais ou menos 30 alunos somente uns sete entregaram”. Mesmo assim ler a atividade daqueles que fizeram e com base na leitura o professor pergunta qual seria a nota desses alunos no Enem. Novamente faz outra pergunta para a sala: “Vocês acharam interessante a forma como os colegas descreveram o documento?” A resposta dada somente por alguns não foi muito estimulante então, o professor nos chama atenção para termos mais imaginação e criatividade então ele cita um exemplo: “já pensou naquelas horas o cara pergunta pra você: foi bom?! E você não responde nada! Já imaginou a situação?
Em seguida o professor começa a explicar a História Conceitual e nos pede para ligarmos alguns conceitos como Cidadania, Corrupção, Direito e etc, com a forma de governo republicano. Ele nos fala também que está planejando algo em sua cabeça; uma nova forma de ministrar sua disciplina, um método que envolva todo o conteúdo não somente as partes; de uma forma cronológica para que o acadêmico possa perceber e compreender a história de forma concisa para que possa ter o máximo de aproveitamento da disciplina, nesse momento, Jackeline se pronuncia dando sua opinião logo após o professor se aproxima dela e pergunta se pode lhe dar um cheiro ela diz que sim!
Agora o professor pergunta ao Wladenilson qual é o método que ele usa para dar aula e ele explica que trabalha com resumos e tópicos para explicação do conteúdo, logo após é elogiado por alguns colegas da sala por usar essa metodologia inclusive a Luciana menciona que “esse método é melhor do que o método que muitos professores utilizam aqui na universidade”. Logo após o professor relembra como eram suas aulas de história onde o professor sentado no birô lia o texto de forma fadigosa e raramente havia alguma colocação dos alunos. Em seguida indaga sobre as inscrições do vestibular e pergunta-nos porque estamos fazendo um curso de história nesse período republicano, onde existem tantas outras oportunidades; e alguns alunos se pronunciam.
Prosseguindo a aula o professor nos fala de Nelson Werneck Sodré um grande homem que colaborou para a imprensa, e teve suas influencias na ditadura e forças armadas; nesse momento ele interrompe a aula para fazer uma observação se referindo a Jack e Ednailson que conversavam durante a explicação, então, o professor se pergunta: “gostaria de saber por que essas conversas não são socializadas com a sala”. Há um momento de silêncio e em seguida ele retoma a aula.
No decorrer da aula o professor nos fala da Responsabilidade Social no período da República, e faz uma observação com a importância da academia em dar retorno de seus trabalhos (monografias, dissertações teses dentre outros) para a sociedade, um dos meios seria a publicação dos trabalhos construídos na universidade, que por sua vez teriam que abarcar os níveis Fundamental, Médio e Superior.
Logo após o professor lança um tema: “Golpe de 64” e, a partir desse conceito como podemos desenvolver temas relacionados com Cidadania, Corrupção, Direitos, Deveres, Educação e Política. Nesse contexto Paulo Roberto coloca sua indagação com o curso de história, porque este, na sua opinião, não oferece uma boa preparação para que os professores formados possam “dar uma boa aula”. E o dilema é debatido. Professores licenciados da universidade muitas vezes não têm experiência em escolas de Ensino Fundamental e, na opinião de alguns alunos isso reflete na formação do acadêmico que pretende lecionar.
Nesse momento o professor concorda com os alunos, mas, pontua que essa boa experiência individual se concretiza também com a junção de várias coisas, como; a importâncias das práticas e vivencias dos alunos bem como o material didático pedagógico produzido por estes, sem falar nos estágios nas escolas, que é de fundamental importância. Wladenilson e Paulo Roberto enfatizam mais uma vez a importância das vivencias dos professores da universidade dentro das salas de fundamental e Médio. Deborah faz outra observação importante: “Além desses fatores outra grande dificuldade na área da educação é tentar levar o conteúdo histórico para as vivências dos alunos para que eles possam realmente se sentir engajados na sociedade e principalmente como sujeitos históricos. E para concluir percebemos que o curso tem uma grande visão voltada para as pesquisas que são importantes também, entretanto é necessário que a universidade priorize de forma especial a licenciatura para que assim possam ser formados bons profissionais.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Memória da aula. dia

Por  Renata Magda Nascimento Ferreira 

O professor distribuía livros. A Estefania leu a memória da aula passada. Posteriormente, o professor pediu que se fizessem comentários sobre essa leitura, não obtendo resposta à aula prosseguiu. Justamente no dia que decidi fazer a memória, dois outros colegas se interessaram (o Ivo e segundo o Jairo, a Gleiciane).
A aula começa com a fala do professor sobre o ideário republicano que se sobressairia sobre o coronelismo. Sendo assim, a República não foi um movimento social. A República foi se valendo da monarquia para se firmar.  A Samara comenta: “De acordo com um artigo que li D. Pedro desejou que o Brasil tivesse sorte e foi embora.” E o professor rebate: o golpe foi à surpresa. “Aquele cara deu um golpe no meu coração.” A aula segue com a leitura do texto. Com o auxílio do pincel que emprestei, Carlos Augusto faz um desenho no quadro e diz que quando o Brasil se torna monarquia à antiga América Espanhola se torna República.
 E.U.A lança a federação. Grande exemplo anterior a Revolução Francesa.
Núcleo na federação – de poder a autonomia as federações. Na Espanha o núcleo se esfacelou. O Brasil tinha medo de aderir pelo caso da Espanha, aqui, as províncias se transformaram em republiquetas. Foi preferível a centralização, ou seja, monarquia. Erámos província passamos a ser estados com alguma autonomia que obedeciam ao núcleo central. (militares)
Volta à leitura do texto “política dos governadores” São Paulo e Minas que depois se tornam a tal “política do café-com-leite”. “Comissão de verificação dos poderes”, embasado em interesses políticos, se dois fossem escolhidos, o mais influente mandava, ele comparou a Mucambo , cidade da colega Samara.
Citada oligarquia Acciloy depois da leitura do texto. “Juiz de roça” – Num local onde a mãe do Professor Carlos Augusto morava tinha um homem que resolvia todo e qualquer conflito.
Voltando a leitura do texto, falando agora sobre coronelismo, este era um novo tipo de poder que estava ligado a ascensão, ao capital. O Jairo questiona se o livro “raízes do Brasil” dá as bases do coronelismo. Segundo o mesmo, no Ipu o coronel manda e desmanda. As sociedades de determinados locais serem violentas pode ser devido a isto, a este tipo de governo? E o professor responde: É um fator preponderante porque cria a questão da violência. Essa violência é pela ausência de Estado. Comparando aos E.U.A é a cultura do velho oeste.
No Blog do Camocim os vereadores não querem a presença da P.R.E na cidade. Há relações de interesse por trás disso. O estado é corruptível. São as burlas do estado. Essa burla é a causa de todas as leis. O ato de burlar movimenta a História. Estamos sujeitos a várias regras de acordo com o que estamos inseridos. Quem não burla fica engessado.
Volta à leitura falando do cangaço. O professor cita a sua ideia de explicar a história a partir do Camocim. “O porto de Camocim necessitava de um posto de saúde”. Carlos Augusto tem esperanças de encontrar uma carta na fundação Oswaldo Cruz que fale mal de Camocim. “Fale bem, fale mal, mas fale de mim.” Frase lembrada pelo Emídio.
No momento das crises vamos fazer obras emergenciais. E, assim, o governo arrecada.  Voltando a leitura, a ideia agora é modernidade. Rio de Janeiro é outro estigma para São Paulo. Por sua vez, esta cidade é a cidade do trabalho e daí passa a se sobressair.
Na volta do intervalo o professor mostrou as temáticas que serão abordadas na monografia. A partir de um artigo o aluno vai relacionar o tema com o período republicano. São os “escritos da pesquisa.”
Retornando ao texto falou-se de São Paulo, na importância que o Nordeste teve na construção dessa ideologia de “cidade do trabalho.” Se falou também em Self-mademan, que é um individuo criado pelo capitalismo.


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Memória da Aula de Brasil III (16/09)

Por Teresa Stefânia Freire Aragão

           O professor Carlos Augusto iniciou a aula perguntando sobre quem iria fazer a memória da aula, me propus a fazer. Em seguida pediu a Ruth para ler a memória da aula passada (09/09/11). Depois o professor fez a chamada, como sempre de forma bem engraçada. Em seguida passou a discutir o texto de Isabel Lustosa - A História do Brasil explicada aos meus filhos, professores de história. O livro divide a História do Brasil em momentos (Brasil colonial, imperial, república) e é um livro que ele costuma trabalhar com professores de história, pois é um excelente material para quem já atua em sala de aula. Há muitas informações neste livro que não se encontram no livro didático.
         Logo depois, leu alguns fragmentos do texto e foi discutindo. Leu um fragmento do texto referente a Guerra do Paraguai e a República. Associou a farda dos militares ao poder. Referiu-se a questão militar como uma das motivações na transição do Império para República. Indicou a leitura do livro “Maldita Guerra” de Francisco Doratioto para quem mostra interesse em estudar mais sobre a Guerra do Paraguai. Como sempre falou de Camocim. O professor falou do trabalho que fizemos com ele no período passado (História do Brasil II), se referiu aos colegas que fizeram trabalhos sobre as associações abolicionistas. Explicou como a questão abolicionista influenciou no processo de transição do Império para a República. Falou de algumas leis abolicionistas, Lei do Ventre Livre e Lei dos Sexagenários. Leis estas que beneficiaram muito mais ao escravista do que ao escravo. 
        Em seguida a Comissão Organizadora da IX Semana de História pediu para dar um recado. Avisaram que as inscrições estariam abertas a partir da próxima semana. Falaram que a Semana de História será junto com a Semana de Letras, devido aos cinquenta anos dos dois cursos. Avisaram também que o professor Gleisson virá na Semana de História para uma conferência na quinta-feira. Logo que saíram o professor Carlos Augusto voltou a fazer a discussão do texto.
        Explicou que a autora escreve para “seus filhos”, ou seja, os 3 LUSTOSA, Isabel. A História do Brasil explicada aos meus filhos. RJ: Agir, 2007. p.59-84. continuou falando sobre a abolição. A Renata comentou sobre a mão-de-obra no período de transição do Império para a República, com fim da escravidão. O professor falou da liberdade precária dos escravos. 
         Houve uma discussão com relação ao negro na atualidade. O professor Carlos Augusto contou que ligou para a mãe dele para matar a saudade e ela lhe disse que não se encontra mais ninguém que queira trabalhar. O professor falou que é devido ao baixo salário que é ofertado para trabalhos relacionados com os trabalhos de escravidão de antigamente. O Edinailson comentou que leu um artigo que relacionava o quartinho da empregada com a senzala. Percebemos que a escravidão ainda tem um efeito sobre nós. Comentou-se também que o Governo está acostumando as pessoas a serem preguiçosas. Em seguida o Júlio apareceu na porta e perguntou se alguém havia perdido um chaveiro. 
       Logo depois o professor comentou que se perguntarmos para os alunos que personagem histórico eles gostariam de ser, grande parte responderia D. Pedro, Princesa Isabel, enfim personagens que estavam no poder. Indicou a leitura de um outro livro, “O Príncipe Maldito” de Mary Del Priore, e do filme “Discurso do Rei”. Falou ainda dos partidos políticos e da política das oportunidades. Comentou sobre alguns presidentes da República Brasileira e do carisma que um governante tem que ter. Comentou um pouco sobre a República dos Bacharéis (bacharelismo) e de um estudo que há sobre todos os presidentes da República, comentando que a maioria dos presidentes são formados em Direito. 
      Ao falar da Guerra de Canudos, de Antônio Conselheiro, o professor chama atenção para a palavra COMUNIDADE. Palavra que nos lembra não apenas união, mas também conflitos. Falou da experiência que ele teve numa comunidade agrícola, na qual ele ia para apaziguar os conflitos. Quando voltou a essa comunidade, alguns anos depois, lembra da forma importante como foi recebido. A Renata disse que ele era uma espécie de “Pajé”. O professor perguntou para alguns alunos em que época eles gostariam de estar. Alguns disseram que gostariam de ter vivenciado a Comunidade de Canudos, a década de1960, a abolição, a Revolução Farroupilha, entre outros acontecimentos.No decorrer da aula houve a participação de vários alunos: Renata, Jairo, Débora, Samara, Luciano, Edinailson, Paulo Roberto, Ilmara, Gleiciane, entre outros. Ao terminar a aula o professor fez novamente a chamada e disse que retomaria o texto na próxima aula.

Memória da Aula de Brasil III (09 /09)

Por Ruth Costa Rodrigues Lima

      A aula iniciou com professor Carlos Augusto conversando com quem já estava na sala sobre doenças, pois eu havia comentado que a Stefânia havia faltado porque estava doente. Depois ele comentou que a Sâmara e a Gleiciane estavam arrumadas e perguntou para a Sâmara se iria haver festa em Mucambo para ela estar tão arrumada naquele dia. Em seguida, ele pediu a ela que fizesse a leitura da memória da aula anterior e, em seguida, ele solicitou ao resto da turma que expressasse opiniões sobre o trabalho feito por ela na memória da aula. O Luciano comentou que ela fez um “excelente trabalho”, apesar de ele ter observado que faltaram citar alguns alunos que também haviam participado na aula anterior, citando o Marcos Vinícius como exemplo. Ela disse que não colocou todos os nomes de quem participara na aula anterior, pois algumas pessoas ela não lembrou ou não sabia o nome. Depois disso, o professor distribuiu para a turma um conto intitulado O Velho Lima e, depois de distribuir, foi lendo e comentando alguns aspectos como a ambientação e fazendo conexões com histórias pessoais dele que foi lembrando com o texto. Durante o processo de leitura e comentário, Luciano e Vladenilson interagiam com os comentários feitos por ele. Vladenilson perguntou ao professor o que significa a palavra nédia no texto, mas ele não sabia e, depois a Sâmara sugeriu que poderia significar “dedicada” devido ao contexto ao que a palavra estava inserida no texto. Em seguida o professor continuou a leitura, comentando ainda algumas expressões e enfatizando a emoção dos personagens em sua forma de ler. Comentou sobre as estações de metrô que Sobral ganhará, principalmente a estação que será no Junco, denominou ela de “Estação CCH”, gerando risos na sala. Ao final da leitura do conto o Vladenilson fez alguns comentários sobre o mesmo. Depois disso, o professor perguntou: O que a sala podia analisar de cunho literário nessa transição império-república? Luciano comentou que relendo o texto observou que as pessoas daquela época pensavam sobre a transição de uma maneira diferente, pelo que ele já havia observado relacionando o conto com outras leituras que ele havia feito antes. Em seguida, o professor faz outra pergunta: Vocês já viveram uma situação dessas de um dia ser de um jeito e no outro ser outro totalmente diferente? Usando como exemplo quando uma pessoa se converte a um credo religioso, em que essa pessoa rompe sua antiga cultura para aderir a outra totalmente diferente da sua original. Ele também falou desse assunto no sentido de governo, sobre as pessoas que chegaram ao governo com situações diferentes gerando assim uma expectativa ao resto da população. Ele relacionou esse questionamento ao aluno Daniel de Tianguá que havia vivido uma situação parecida. Emídio comentou, de uma forma engraçada, sobre um acontecimento de mudança no governo de sua cidade que influenciou diretamente seu emprego. Gerou também muitos risos na sala. O professor comentou com o Emídio e o resto da turma sobre esse fato e o relacionou com o conto. Luciana comentou sobre Seu Lima, um personagem no conto. Vladenilson particiou no comentário de Luciana. Em seguida, o professor comentou acerca do pensamento das pessoas acerca de transição de governo em Camocim. Neste momento, alguns alunos entram na sala e o professor comenta que isso só acontece hoje porque é República, pois no império isso não aconteceria, gerando mais risos na sala. Em seguida, ele fala sobre uma leitura que ele havia feito sobre o pensamento das pessoas e a atitude dos governantes no momento de transição império-república. O Marcos Vinícius e o Luciano, neste momento, participaram com comentários. Depois ele falou que a República, desde que foi instaurada mudou seus ideais iniciais e de como é o verdadeiro ideal que República deve ter, falou também de pacto federativo, citando o pré-sal. Jairo e Luciana participaram neste momento. Ela falou sobre royalties recebidos pela prefeitura. Depois o professor comentou que escolheu o texto para a aula em sua viagem no feriado do dia 7 de Setembro para Camocim e, a partir desse comentário, ele perguntou: Vocês vislumbraram o simbolismo neste 7 de Setembro? A Luciana comentou que viu no Jornal durante o feriado um protesto de professores em Fortaleza em que dizia em uma placa “Cid governe por amor, doe seu salário”. Depois ele comentou sobre a participação militar “como guardiões da constitucionalidade” quando assumiram o poder. A Luciana participou neste momento. O professor disse que as datas comemorativas relacionadas ao militarismo eram muito importantes antigamente e hoje não são mais. Falou que desde os anos 80 os desfiles de 7 de Setembro são desfiles da administração pública e que, o historiador tem o dever de analisar, assistir e refletir sobre esses desfiles. O Luciano fez um comentário sobre isso. O professor perguntou qual é um dos instrumentos do Estado e o Ed respondeu que era a Escola. Depois disso o professor comentou que na 1ª série ele havia desfilado vestido de soldado e que a mãe dele disse que ele era o mais bonito. Mais um momento de risos. Também falou dos movimentos de exceção na República. O Emídio e Jairo participaram neste momento. Depois disso foi feita a frequência e o professor retomou ao texto da aula anterior. Ele foi lendo alguns trechos do texto e falando do que o mesmo tratava, relacionando com outros assuntos. Falou sobre os acontecimentos no resto do mundo que influenciavam no Brasil e depois continuou lendo. Parou e falou da Bela Époque e como nós poderíamos trabalhar com esse tema em sala de aula com os nossos alunos. Falou também que o discurso do progresso aparece várias vezes na História brasileira. Mudou de assunto, e disso que é filho de um retirante deserdado do Piauí, gerando muitos risos. Depois continuou lendo e explicando alguns trechos do texto, continuando no assunto República. Disse que hoje podemos reviver ou refazer o passado, e antes, o passado era congelado. Comentou também sobre a estrutura do texto e das “construções frasais interessantes”, dizendo que o autor parecia estar inspirado. Vladenilson comentou do realismo do conto lido no primeiro momento da aula. Depois disso o professor perguntou se o silêncio da sala era de reflexão. Ele perguntou sobre isso a Sâmara e, ela respondeu que para ela o texto a havia remetido a outro que ela havia lido no 5º período. Ele encerrou falando sobre a necessidade que precisamos ter de disposição para a leitura.

sábado, 10 de setembro de 2011

Memória da Aula de Brasil III (02/09)

 por Samara Ferreira.


    Ministrada pelo professor Carlos Augusto Pereira dos Santos a aula de Brasil III ocorrida na sexta feira passada ( 2 de setembro ), teve como tópico de discussões o texto: O prelúdio republicano: astúcias da ordem e ilusões do progresso, de autoria de Nicolau Sevcenko, no qual ele discute este processo de transformação que a República proporcionou ao Brasil.
    Logo no início da aula o professor nos fez analisar o titulo do texto e através dele fazer uma especulação do que iria tratar o mesmo. Subdividindo o titulo em duas partes nos indagou o que significaria o prelúdio republicano, fazendo nos pensar os acontecimentos que ocorreram antes do período republicano, o contexto que estava sendo vivido e os próprios acontecimentos que indicavam o novo regime político que estava por vir. Com a frase seguinte astucias da ordem e ilusões do progresso, possibilitou aos alunos darem sua opinião e expressarem seus conhecimentos do que representaria as palavras ordem e progresso para a República, apesar da pouca participação da turma, nos ficou claro que o pressuposto filosófico desta são a ordem e o progresso, baseadas nestes pilares o regime cria sua fundamentação e toda sua base ideológica.
    Quanto a palavra “ilusões” o autor de uma forma critica vai nos dizer que o regime é falho. Logo após essa desconstrução semântica do titulo do texto e das especulações quanto as discussões que o autor traria no mesmo, passamos a discuti-lo como um todo.
   O momento de transição de governos e a guerra de canudos foram os primeiros pontos de discussão onde alguns alunos ( Marcos Vinicius, Flavio Félix, Fran e Paulo Roberto) fizeram comentários a cerca de suas leituras, as impressões e principalmente das próprias conclusões do que teria representado a “chegada da República” para o povo. No que então o professor utiliza a seguinte frase para explicar o que seria este sistema de governo “ A República faz um antagonismo entre o que era velho, referindo- se ao novo.” ( Carlos Augusto)
   A partir desta afirmação o professor nos disse que a República não caiu do céu, que foi resultado de uma modernidade, que trouxe consigo inovações e que levaram a transformações também no campo ideológico. A idéia de moderno traz o sentido de velocidade, conceito de liberdade alterando os modos de viver e pensar das pessoas, conseguindo alcançar o Brasil, que ainda era um império em “meio a um mar de repúblicas.” ( Carlos Augusto).
   O progresso fez surgir o sentimento patriótico em prol dos novos ideais de nação. O nacionalismo pode-se dizer possibilitou este acontecimento abrupto: a República, que deixou o povo bestificado. Mas quem seria este povo, já quem nem todo mundo estava assim tão alheio aos fatos políticos e as novas ideologias deste momento de transição histórica? Essas foram algumas das indagações que nos permitiram analisar através de outra perspectiva um discurso que muitas vezes nos parece comum. 
   Após o intervalo ainda houve mais questionamentos de como ocorreu a construção histórica do contexto, no qual o povo reclamava maior participação no governo e da representatividade de Canudos neste período.
   Já no fim da aula foi explicado sobre a Revolta da Vacina, o jogo de interesses que envolvem o modo de pensar do povo e como as cidades vão sendo transformadas ou remodeladas para a criação de uma atmosfera de Belle Époque.



Memória da Aula de Brasil III ( 26/08)


por Aline Mendes Lopes¹

       A aula inicia-se com o professor Carlos Augusto relembrando as propostas avaliativas para o semestre, sendo que a última nota (AP3) será dada pela Memória da Aula e a Ap2 será um artigo relacionando o tema a ser estudado, República, aos escritos de pesquisa da Monografia. Em seguida o professor escreveu na lousa a palavra República e pediu ao aluno Paulo Roberto que fizesse a leitura da Memória da Aula anterior, enquanto era lida alguns alunos iam chegando e se acomodando nas cadeiras.
     O professor abriu uma discussão sobre o que havia sido descrito, cobrando alguns momentos que não foram registrados como a relação do texto Um General na Biblioteca, de Ítalo Calvino, com o tema das aulas de Brasil III, discutindo os detalhes sobre o conteúdo e a questão da leitura. A aluna Samara Ferreira deu sua contribuição nesse sentido lembrando do que foi debatido na aula anterior, o que nos permitiu fazer uma análise sobre o tempo que dedicamos à leitura. 
   Houve então, a aprovação da memória feita pelo Paulo Roberto com a colaboração da Gleiciane Albuquerque, neste momento abre-se a oportunidade para alguém se propor a fazer o registro da aula, eu, Aline Mendes, me prontifiquei. O aluno Jairo Alves indaga se não haverá memória da aula do dia da palestra do I Seminário PET² , como ninguém quis fazer ficou mesmo apenas com os comentários, criticas referentes às apresentações de trabalho e elogios.
    O texto trazido para a discussão na aula é da historiadora Mary Del Priore: Nasce a República. Os questionamentos giraram em torno do que foi a transição do Império para esse novo período denominado República e como a historiografia brasileira relata os acontecimentos, mostrando as divergências dos ideais republicanos. Os meus colegas citaram alguns fatos históricos do momento em discussão como a abolição da escravidão, questões militares, a não participação popular, movimentos de resistência a República lembrando Canudos, a propaganda da Republica no Império, entre outros.
     E não podia faltar Camocim nas aulas de Carlos Augusto, começou a pensar e questionar sobre como foi à reação dos camucinenses ao saberem da proclamação da republica, instigando os alunos a refletirem sobre a relação entre diferentes espaços e tempos no contexto da época. Daí pra frente algumas questões foram pensadas e algumas conclusões tiradas, como por exemplo, que este foi um regime que se instaura de um dia para o outro, sem autonomia mantendo o poder centralizado nas mãos de um grupo de elite, no qual há todo um “jogo de poder” para a implantação do regime republicano.
   A aula continua com o professor lendo trechos do texto da Del Priore, e nos fazendo lembrar de momentos em que a presença militar foi crucial para as mudanças ocorridas no Brasil, a historiadora faz uma leitura simplória dos acontecimentos, porém denunciadora, definindo a república como quartelada onde o povo assistiu bestializado a tudo, o professor nos chama a atenção para a construção semântica das palavras afirmando que tudo é uma construção historiográfica.
    Neste momento acontece um fato inusitado, poderia deixar de fora, mas esses momentos precisam ser registrados para lembrarmos um pouco do que é realmente ser acadêmico de História, do que estamos fazendo com o nosso tempo e com as nossas leituras: o professor faz aquela pergunta³  onde todos os alunos parecem o “Kiko” chuta, chuta e não acerta, pois é, mas quando estavam quase desistindo, o Jonas Gomes salvou a nossa sala respondendo corretamente e o professor se ajoelhou e ofereceu uma moeda. Esse não foi à única ocasião critica da aula. Mas continuando, fomos falando desses momentos do Brasil República com direito a desabafo do professor sobre as suas expectativas para o dia e as decepções diárias em relação aos seus vários momentos de procura por motivação.
    Para a conclusão da aula foi proposto uma atividade de produção textual depois de lido o preâmbulo do Livro “A casa do Povo”, a atividade consistia na analise de um oficio expedido em Camocim em 26 de novembro de 1889 para tentar compreender como se deu a transição do império para a república, o que está implícito e o que está explicito, procurando perceber o sentido das palavras. Depois de explicar a produção textual, o professor retirou-se da sala deixando os alunos produzir suas considerações a cerca do documento que foi transcrito na lousa.
Os trabalhos entregues, feitos em dupla, foram dos seguintes alunos: José Ivo Melo da Silva e Ilmara Lima; Gleiciane Albuquerque e Emidio Johnson Sales, Daiane Cristine Silva Agostinho e Luciana Fontenele Magalhães; feito em quarteto: Antonia Cristiane Fontenele Souza, Jairo Alves Gomes, Ruth Costa Rodrigues Lima e Tereza Stefania Aragão; e individual: Paulo Roberto Sales Neto. As análises foram focadas no apoio dos camucinenses a república proclamada percebendo a exaltação ao fato histórico sendo considerado um “heróico paço que derão na vanguarda” , chamaram a atenção ainda da ligação entre Igreja e Estado, pois no fim do documento há uma menção a Deus.

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Feito com a colaboração de João Paulo Farias
2 Seminário realizado nos dias 17,18 e 19 de agosto no campus do Junco
O professor perguntou a turma de um outro momento de mudança antes de Getulio Vargas chegar ao poder. Depois de alguns chutes, e o professor quase desistindo, o aluno Jonas Gomes fala do Tenentismo.