Por Renata Magda Nascimento Ferreira
O professor distribuía livros. A Estefania leu a memória da aula passada. Posteriormente, o professor pediu que se fizessem comentários sobre essa leitura, não obtendo resposta à aula prosseguiu. Justamente no dia que decidi fazer a memória, dois outros colegas se interessaram (o Ivo e segundo o Jairo, a Gleiciane).
A aula começa com a fala do professor sobre o ideário republicano que se sobressairia sobre o coronelismo. Sendo assim, a República não foi um movimento social. A República foi se valendo da monarquia para se firmar. A Samara comenta: “De acordo com um artigo que li D. Pedro desejou que o Brasil tivesse sorte e foi embora.” E o professor rebate: o golpe foi à surpresa. “Aquele cara deu um golpe no meu coração.” A aula segue com a leitura do texto. Com o auxílio do pincel que emprestei, Carlos Augusto faz um desenho no quadro e diz que quando o Brasil se torna monarquia à antiga América Espanhola se torna República.
E.U.A lança a federação. Grande exemplo anterior a Revolução Francesa.
Núcleo na federação – de poder a autonomia as federações. Na Espanha o núcleo se esfacelou. O Brasil tinha medo de aderir pelo caso da Espanha, aqui, as províncias se transformaram em republiquetas. Foi preferível a centralização, ou seja, monarquia. Erámos província passamos a ser estados com alguma autonomia que obedeciam ao núcleo central. (militares)
Volta à leitura do texto “política dos governadores” São Paulo e Minas que depois se tornam a tal “política do café-com-leite”. “Comissão de verificação dos poderes”, embasado em interesses políticos, se dois fossem escolhidos, o mais influente mandava, ele comparou a Mucambo , cidade da colega Samara.
Citada oligarquia Acciloy depois da leitura do texto. “Juiz de roça” – Num local onde a mãe do Professor Carlos Augusto morava tinha um homem que resolvia todo e qualquer conflito.
Voltando a leitura do texto, falando agora sobre coronelismo, este era um novo tipo de poder que estava ligado a ascensão, ao capital. O Jairo questiona se o livro “raízes do Brasil” dá as bases do coronelismo. Segundo o mesmo, no Ipu o coronel manda e desmanda. As sociedades de determinados locais serem violentas pode ser devido a isto, a este tipo de governo? E o professor responde: É um fator preponderante porque cria a questão da violência. Essa violência é pela ausência de Estado. Comparando aos E.U.A é a cultura do velho oeste.
No Blog do Camocim os vereadores não querem a presença da P.R.E na cidade. Há relações de interesse por trás disso. O estado é corruptível. São as burlas do estado. Essa burla é a causa de todas as leis. O ato de burlar movimenta a História. Estamos sujeitos a várias regras de acordo com o que estamos inseridos. Quem não burla fica engessado.
Volta à leitura falando do cangaço. O professor cita a sua ideia de explicar a história a partir do Camocim. “O porto de Camocim necessitava de um posto de saúde”. Carlos Augusto tem esperanças de encontrar uma carta na fundação Oswaldo Cruz que fale mal de Camocim. “Fale bem, fale mal, mas fale de mim.” Frase lembrada pelo Emídio.
No momento das crises vamos fazer obras emergenciais. E, assim, o governo arrecada. Voltando a leitura, a ideia agora é modernidade. Rio de Janeiro é outro estigma para São Paulo. Por sua vez, esta cidade é a cidade do trabalho e daí passa a se sobressair.
Na volta do intervalo o professor mostrou as temáticas que serão abordadas na monografia. A partir de um artigo o aluno vai relacionar o tema com o período republicano. São os “escritos da pesquisa.”
Retornando ao texto falou-se de São Paulo, na importância que o Nordeste teve na construção dessa ideologia de “cidade do trabalho.” Se falou também em Self-mademan, que é um individuo criado pelo capitalismo.
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