terça-feira, 15 de março de 2011
DURVAL MUNIZ ABRE 50 ANOS DO CURSO DE HISTÓRIA DA UVA
Ontem foi aberto oficialmente as comemorações dos 50 anos do curso de História da UVA, no CCH (Centro de Ciências Humanas). Pela manhã professores, coordenação, direção de centro e alguns estudantes receberam para um café da manhã o professor Dr. Durval Muniz (Presidente da Associação dos Professores de História – ANPUH nacional).
Durval também proferiu a palestra: História a arte de inventar o passado, esta ocorreu no teatro São João, à noite e teve como público, além de professores e estudantes do curso de história da UVA, contou também com a presença de estudantes e professores do INTA.
Antes da fala do palestrante quem animou com um show musical foi Ricardo, que acompanhado de um violão embalou algumas canções que mexeu com o público presente.
O coordenador do curso, prof. Dr. Agenor Soares Silva Júnior abriu a noite agradecendo a presença de todos os professores, ex-professores, alunos e ex-alunos. Agradeceu especialmente ao Pe. Sadoc, a quem pediu uma salva de palmas, mesmo estando ausente. Chamou para contribuir com algumas palavras o professor Dr. Altemar Muniz (Presidente da ANPUH regional). Este parabenizou a todos e desejou um futuro ainda mais brilhante.
O palestrante foi convidado ao palco por seu orientando do doutorado, que também é professor da casa, prof. Denis Melo. Durval iniciou falando das relações humanas, “que é por meio dela que se constrói o conhecimento, o saber”. Explicou o título de sua palestra “a arte de inventar o passado” que esse inventar não deve ser entendido como uma mentira do passado, pelo contrário, esse inventar é explicado pela capacidade de cada um escrever a mesma coisa a partir da sua perspectiva.
Ressaltou em vários momentos que o historiador/professor tem que ter imaginação. Sem ela a história contada não conquista o leitor e o torna um professor chato. Chamou-nos a atenção para os conceitos das palavras, esses são criados e recriados ao longo do tempo e não significam a mesma coisa em culturas diferentes, precisamos de cuidado enquanto a essa análise.
“O historiador é um tecelão do passado.” enquanto o tecelão cruza os fios para formar o tecido o historiador cruza as fontes para contar seu enredo histórico.
“A história de faz nas diferenças, das comparações entre presente e passado. É preciso estranhar o presente para entender o lugar que estamos.”
Ao final da palestra foi servido aos convidados bolo para comemorar os 50 anos do curso.
Paulo Roberto - bolsista PET
CA de História
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