A História...
Por Samara Ferreira da Silva
Construímos nossa vida de
histórias... algumas nos fazem rir outras nem tanto, porém
reconhecemos que são através das experiências que adquirimos e das
pessoas que conhecemos que transformamos nosso modo de entender o
mundo e agregamos valores aos que já trazemos conosco.
Ao permitirmos que estranhos passem a
ser parte de nossas vidas e juntos construímos uma história em
comum estamos seguindo simplesmente mais um ciclo natural ao homem,
que por essência é um ser que necessita viver em grupo e a partir
deste contato vemos o outro como uma extensão de nós mesmo e a isso
costumamos chamar de amizade.
Tudo começou com uma escolha, uma
daquelas que por mais difícil que seja é inevitável. Escolhemos a
HISTÓRIA, por vocação, curiosidade, falta de opção ou qualquer
outro motivo, esta foi a decisão que uniu um grupo de pessoas que
poucos meses antes desconheciam a existência uns dos outros, mas que
em comum tinham tal escolha.
Iniciamos nossa trajetória na
universidade e hoje quatro anos depois estamos nos preparando para a
formatura, olhando tudo que vivemos as amizades construídas, as
brincadeiras, as divergências, tudo que aprendemos em contato uns
com os outros e com os professores, hoje são parte de nós e de
nossas memórias. Percebemos que chegou o momento de nos despedirmos.
Cada um vai seguir seu caminho longe deste ambiente acadêmico e que
poucas vezes voltaremos a nos reunirmos.
De qualquer modo ficará para sempre
estes momentos vividos e as Histórias construídas, os sorrisos, as
frases que marcaram, as brincadeiras irreverentes, os deslizes e
gafes compartilhadas, episódios únicos que lembraremos sempre.
“Muitos fazem História, mas
poucos sabem escrevê-la”
esta é a frase de Oscar Wilde que usamos em nosso blog e que agora
uso para descrever tudo o que vivemos e escrevemos
durante estes anos de convivência e aprendizagens. Pois fizemos
História e a escrevemos com ações, palavras, gestos e sentimentos,
bem mais do que um diploma e uma bagagem teórica adquirimos na
Universidade amizades...
Foram histórias vividas, narradas e
escritas que construímos no dia a dia e partilhamos com os amigos.
Lembramos daquele episódio engraçado e compartilhamos risos,
daqueles mais tristes e unimos- nos na solidariedade.
Criamos pequenos grupos de afinidades
e com eles compartilhamos mais momentos, porém somos uma turma que
aprendeu a se respeitar e dividir...
O que dividimos mesmo?
A ansiedade no primeiro dia na
Universidade, onde vemos pela primeira vez uns aos outros... O
primeiro dia no CCH... A aula da Maria Antônia logo de cara!...A
paciência do professor Gleison Monteiro... O carinho e a garra do
professor Benedito Genésio que com sua eterna juventude nos cativou,
a ponto de hoje temos ele como referência de dedicação e levamos o
seu grito de “ALFKLÄRUNG” em nossos corações e mentes, que
possamos ser realmente luz por onde passarmos e saibamos compartilhar
nossos conhecimentos com sabedoria e amor... Sejamos luz para nossos
alunos, assim como um dia tivemos aqueles que estavam prontos para
iluminar- nos com seus saberes. AGENOR JÚNIOR, CARLOS AUGUSTO,
ALÊNIO CARLOS, CHRISLENE, VIVIANE, PAULO HENRIQUE, IGOR MOREIRA, MARIA
JOSÉ, GABRIEL ASSIS, ADAUTO DUQUE, a todos nosso muito obrigado!!!
Dividimos também o cansaço, as
angustias em dias de provas, a pipoca na hora do intervalo!!!
Brincamos de adedonha no final do 8º período, de roda e de mímica (
na casa do tio Genésio), Jonathan e Paulo Roberto lutaram com uma espada de
plástico na sala ( a espada foi um presente de aniversário dado
pela Gleiciane ao Paulo Roberto, lembrando a infância todos nos divertimos
com esta brincadeira). Jogamos UNO!!! Criamos jogos educativos e nos
divertimos com eles na disciplina de Estágio IV... Participamos de
reivindicações na UVA em prol de concurso público.
Como sempre dizem que os historiadores são revolucionários... não podíamos ser exceção, mas revolucionamos cada um a seu modo, com pequenas ou grandes atitudes deixamos nossa marca e construímos aquilo que nos é tão precioso... memórias.
Como sempre dizem que os historiadores são revolucionários... não podíamos ser exceção, mas revolucionamos cada um a seu modo, com pequenas ou grandes atitudes deixamos nossa marca e construímos aquilo que nos é tão precioso... memórias.